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Aparelhos elétricos queimando
Este problema se deve ao fato de estar havendo na instalação elétrica uma alteração da tensão (mudança da força da energia), devido a uma interrupção do cabo de neutro na entrada de eletricidade do imóvel (no padrão elétrico, onde fica o relógio de luz) ou falha no aterramento deste cabo.
Nesta situação, onde se deveria ter a tensão de 110 volts, encontramos a tensão de 220 momentaneamente ou em definitivo quando a coisa piora.
Para entender melhor o que está se passando na sua instalação, quando acabar de ler este texto dê uma olhada neste vídeo
O que está acontecendo pode se dar pela má conexão ou mesmo o total rompimento do cabo de neutro na ligação deste com a rede da empresa de energia elétrica, falha na ligação do neutro à barra de aterramento na entrada de força, rompimento do fio neutro dentro da própria distribuição elétrica da casa, ou a sua instalação pode conter trabalhos elétricos realizados por amadores (gambiarras), e por fim a mesma pode estar necessitando de uma reforma, por ser antiga e desgastada pelo uso.
Cabos de entrada de eletricidade do padrão ligados à rede de energia. Quando a instalação elétrica do imóvel sofre uma alteração na tensão, é comum que o cabo do neutro (no caso o fio do meio) esteja bastante carbonizado ou até mesmo rompido.
Saliento ainda, que tal prejuizo também poderá se dar durante a volta da força elétrica depois de uma falta devido a reparos pela empresa fornecedora de energia na rede elétrica da rua, de forma que o sistema ao ser religado, provoca um pico de tensão elétrico que danifica eletroeletrônicos.
O pico de tensão origina-se pelo fenômeno conhecido por comutação de cargas (cargas, em termos de instalações elétricas dizem respeito aos equipamentos contidos na sua casa e nas casas das outras pessoas), e estes ao serem confrontados com a chegada da energia de uma única vez, criam uma impedância - oposição, à corrente elétrica.
Esta impedância bate de frente com a alta corrente elétrica aplicada pela empresa de energia aos cabos de distribuição, e esta corrente elevada é necessária para que a eletricidade possa vencer a resistência dos cabos em longas distâncias e chegar aos consumidores com uma perda aceitável e fazer funcionar normalmente as instalações elétricas interligadas ao sistema.
Mesmo os equipamentos eletroeletrônicos sendo fabricados para suportarem uma variação da chegada da energia em seus circuitos para mais ou para menos em até 20%, estes representam ante o reatamento da corrente elétrica um afunilamento para esta, aumentando o seu potencial elétrico e causando a queima de fusíveis e transformadores rebaixadores de energia na entrada de força destes aparelhos, pois todo e qualquer equipamento eletroeletrônico não trabalha na realidade com os 110 ou 220 volts com os quais são rotulados, os seus transformadores internos é que aceitam estas tensões; e as abaixam para a energia com a qual de fato os circuitos eletrônicos operam, transitando entre 1,5 até 15 volts internamente, explicando de uma forma grosseira.
Estes estragos de aparelhos quando resultantes de erros da empresa de energia, tais como a queima que chega a soltar fumaça devido não a um pico de tensão, mas ao recebimento, por exemplo, de uma tensão de 380 volts; erro que às vezes acontece e é cometido pelos funcionários ao religarem a rede, podem e devem ser ressarcidos pela empresa, apresentando-se a ela laudo técnico assinado por um profissional comprovadamente registrado no CREA - Conselho Regional de Engenharia, além da anotação do dia e horário do evento, para que a empresa confirme que existiu operação de manuntenção na área do seu endereço na ocasião.
Mas como evitar que isto aconteça?
Em primeiro lugar verificando se na sua instalação (quadro de disjuntores) existe um elemento de proteção chamado de DPS - Dispositivo de Proteção Contra Surtos Elétricos - muito eficaz contra estes aborrecimentos, e se não houver, providenciar a colocação de um, que não custa caro e até você mesmo pode comprar e instalar, assistindo a este vídeo
Equipamento DPS.
Em segundo lugar desligando o disjuntor geral e mantendo-o nesse estado até que o fornecimento se normalize por completo, caso você esteja em casa no momento da falta de energia.
Todavia, para sanar o defeito no cabo do neutro de maneira eficaz, será necessário a intervenção de um eletricista com ferramental de teste e formação teórica, além da experiência adquirida por anos de prática.
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