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Postagem 09 - 08/12/17
Ouça a minha história
Jesus disse que se alguém tivesse uma vela acesa, que não a guarda-se para si, tampando-a ou escondendo-a debaixo da cama; mas a colocasse no velador, para que todos vissem a luz.
Então faço isso agora para a glória do nome de Deus todo poderoso criador do Universo e da Terra, meu pai, meu salvador.
Meu amigo.
Vício tem cura meu irmão, minha irmã!
Eu fui curado do pior de todos: o crack.
Não tenho vontade, nem recaída. Aliás, tenho é nojo e ódio dessa desgraça e de tudo quanto é tipo de bebida, fumo, droga e prostituição, tudo o que estas coisas me trouxeram na vida foi miséria, sofrimento e dor.
Tudo começou ainda na infância dentro da minha própria casa em Governador Valadares - MG, com os exemplos de um pai alcoólatra, espancador, viciado em cigarro e mulheres, e que não valia nada; esse crápula me expulsou de casa jogando-me na rua aos 13 anos de idade.
Está gravado para sempre em meu coração esse covarde cruel e frio apagando as luzes para me surrar até arrancar sangue - quebrou um dente da minha boca numa ocasião - ou segurando minha irmãzinha de dois anos (a Carminha) pelas perninhas dela, de cabeça para baixo, enquanto lhe batia com uma tira de pneu que ele mantinha pendurada atrás da porta da cozinha, com a qual nos torturava e chamava de maria-chica.
Uma das muitas mulheres que ele trouxe para dentro da nossa casa, e que foi nossa madrasta nesse tempo, Suely de Souza Ribeiro - natural de Barra do Cuieté, MG - compactuava com a sua covardia, meteu uns chifres nele (ele o viu com os seus próprios olhos), e tanto essa maldita quanto o nosso algoz, se estiverem no inferno, estão em um bom lugar.
Hoje sei que ele apagava as luzes para cometer suas atrocidades enquanto ela aplaudia por que amavam as trevas, e odiavam a luz.
Eles são os culpados de tudo de ruim que me aconteceu. Eles são os responsáveis por todos os erros que cometi em minha vida.
Tudo isso mais tarde acabou fazendo de mim um morador de rua cheirando mal, magrelo, só a caveira; tendo somente a roupa do corpo, roubando supermercado e lojas, apanhando de seguranças e dos próprios nóias, que se autodenominam em seu meio de "família".
A minha vida virou um inferno ininterrupto depois de ficar por conta desse maldito desse crack. Quando ainda trabalhava, vivia igual a quem não tem dinheiro prá pôr gasolina no carro: ou estava sempre com a carteira vazia, ou na reserva, só com uns trocados. Quando punha a mão em um dinheiro maior, a droga levava tudo numa única noite!
O meu calvário no crack durou mais de dez anos, perdi quase todos os dentes, que apodreceram por falta de escovação. Uma vez estava sem dormir há 6 dias, e caí no sono andando, dá prá acreditar? Bati a cabeça num poste e acordei, a poucos passos de pisar numa avenida movimentada, com o semáforo aberto.
Fumava de 20 a 30 pedras por dia, além de 2 maços ou mais de cigarros (quando acabava, ainda pegava as bitucas, tirava o filtro e as matava), e bebia no mínimo 2 litros de cachaça para criar coragem e ir roubar para fumar mais pedra. E só dormia quando apagava sem ver, deitando em qualquer lugar nas ruas.
Em duas ocasiões despertei depois de dois dias dormindo direto.
Meu Deus, meu pai! Quantas vezes deitei numa calçada cobrindo-me com um cobertor sujo, e antes de adormecer dizia a mim mesmo que aquilo era um pesadelo, e que quando acordasse tudo não teria passado de um sonho...
Estive acorrentado em uma prisão imunda, preso a um cachimbo de ferro atiçado com fogo, no mais profundo cárcere da escuridão dos quintos dos infernos!
A minha carta de alforria foi conquistada depois de muita dor, e a minha liberdade não foi pastor nem igreja nem narcóticos anônimos, nem remédio algum; nem psiquiatra, nem psicólogo e muito menos internação quem me deu.
Foi meu Deus pai todo poderoso quem se apiedou de mim, me pegou em seus braços, e cuidou.
"Então, passando por perto, eis que te observei esperneando, banhado em teu sangue, e enquanto jazias ali ensanguentado, Eu te ordenei: ‘Vive!’
Em seguida Eu cuidei do teu desenvolvimento, te fiz crescer como uma bela planta no campo. Cresceste, prosperaste e te tornaste na mais linda das jóias". Ezequiel 16:4
Quero deixar bem claro que não sigo religião nenhuma, de vez em quando vou em alguma igreja, mas gosto mesmo é de ler a minha Bíblia, e de conversar com Deus meu pai, meu salvador, meu redentor.
Meu amigo.
Enquanto estive no crack eu sempre me via diante de um Hitler satânico, fiscalizando seu prisioneiro de guerra com as mãos unidas atrás de si, me interrogando:
- Você é retardado ou é só um idiota?
- Idiota é quem faz a idiotice, senhor! Eu sempre respondia.
- Excelente soldado! Então o que vocé é, um super-dotado?
E ao meu redor a vida arrasada, a falta de tudo, começando pela liberdade pessoal de escolha, passando a necessidade dos bens materiais e espirituais, a escassez da dignidade da vergonha na cara à higiene pessoal, indo além da bunda suja e roupa fedida; dando prejuízo nos outros - ladrãozinho de prateleira apanhando em público, até chegar ao ponto de passar frio e deitar no pesadelo da cama de calçada dura, depois de comer o bom prato da caridade evangélica, pois até o único real que deram na rua acreditando que era para alimentação, virou fumaça.
Gente, é muita dor, é muita angústia, desesperança desesperadora, solidão, opressão do governo e da polícia; desejo de suicídio e o bafo contínuo da morte em sua nuca.
Seus próprios companheiros de aflição e as pessoas do meio (traficantes e gente que não vale nada, como os malditos donos dos podres hotéis de uso de crack e seus funcionários) lhe traem, lhe enganam, lhe roubam, lhe batem e se for o caso ajudam a te matar, ou eles mesmos o fazem; naturalmente.
E depois dão um trago em sua intenção...
Noventa e nove por cento dos traficantes, donos de hotéis e zumbis que estão no meio daquela imundície em decomposição chamada Cracolândia, são a encarnação à luz do dia dos espíritos das trevas, uma verdadeira manada de porcos possuída por demônios.
Morei na Cracolândia no centro de São Paulo e vi muita gente apanhar até ser morta a porrada, a tiro ou a facada, tendo a cabeça e pernas e braços decepados com facões e machados. Depois os corpos divididos em sacos plásticos pretos eram jogados em caminhões compactadores de lixo, enterrados por lá mesmo ou os carroceiros nóias levavam e jogavam no Tietê.
Eu mesmo estou vivo aqui contando essa história nem sei porque... Deus me protegeu e guardou... só pode. Não tem outra explicação plausível.
Então é isso. É isso mesmo.
Só Deus prá ter misericórdia quando a coisa fica desse jeito.
Nunca adiantou, nunca terá êxito internação de milhares de reais ou gratuita, não há medicação eficaz nem saída através da mão do homem.
Os próprios médicos, psicólogos, psiquiatras e a ciência afirmam que você tá fodido, doente para sempre, vai ter recaídas até o fim da vida, até que a droga te mate, jamais vai conseguir ser feliz de novo.
O máximo com que podem lhe ajudar é com uns meses de desintoxicação em algum sítio na natureza calmante dos comprimidos, e aí você escolhe: têm-se aqueles normais em que se você der trabalho, em vez de ficar sossegado capinando, vai tomar aquele pau, você quem sabe; e tem opcionalmente os religiosos com a cartilha do terço no café da manhã, no almoço e no jantar; ao longo do dia e antes de dormir, e ao se levantar às 6 horas da manhã, temos para começar bem o dia, uma hora de reza.
Estive em um que foi funcional, tranquilo e inteligente, na cidade de Itatiba: o Desafio Jovem.
Lá os internos são bem tratados e ouvem a palavra de Deus enguanto cuidam de um jardim muito florido e ajudam a limpar o local, a fazer a comida e a lavar a roupa de todo mundo. Um por todos, todos por um.
No fim do dia se joga futebol e tem filme na TV à tarde e à noite, um luxo só.
E se o interno quiser ir embora, a qualquer hora eles o levam até a rodoviária e pagam a passagem para onde lhe aprouver se mandar. Ninguém é jogado na rua por não ter concluído o tempo de internação.
Mas venhamos e convenhamos: o Desafio Jovem é made in USA.
Foi fundado lá. É um puro sangue inglês.
Desafio Jovem na cidade de Itatiba - SP.
Lá sim valeu a pena, eu recomendo. Foi onde encontrei finalmente o especialista Deus e comecei a ler a sua tese de doutorado - a Bíblia, e a entender sua técnica de curar pela aceitação de que tudo é possível quando se quer de verdade, e por vontade própria.
Os dirigentes e funcionários do lugar são todos ex-usuários de drogas pesadas, e estão livres graças a Deus há muitos anos - mais de 20 anos de livramento tem o Júlio, coordenador da instituição local.
Júlio - coordenador e pastor.
O Júlio é um grandioso ser humano, compreensivo, afetuoso e fez faculdade depois de tropeçar no pé de Deus no seu caminho - Deus é um brincalhão, já dizia Einstein - e hoje além de doutor, é pastor.
Mas não foi o Desafio Jovem quem me libertou.
Ajudou, reconheço; abrindo meus olhos para a possibilidade do milagre de se nascer de novo.
Porém dependeu de mim. Muito de mim mesmo.
Para conquistar alguma coisa que almeja, você primeiramente tem que a querer com determinação, com raiva; você precisa saltar a fronteira da força de vontade e chegar chegando igual ao Hulk, fazendo barulho ao rachar o solo com sua aterrisagem e jogando pelos ares o seu adversário por causa do terremoto.
Não adianta nada as pessoas ficarem dizendo ou mostrando suas transformações pessoais, ou oferecendo ajuda.
Isso é com você. Se no fundo você sente mesmo é vontade de dar uma paulada gostosa, e que isso é bom demais e prazeroso; apesar do crack tornar você uma pessoa nojenta e desprezível, um ladrão safado e sem-vergonha que quando não apanha, no mínimo leva uns tapas na cara e chutes na bunda em público, então isso é com você, é o que você quer, é a sua escolha.
Veja, você não nasceu escravo de nada quanto mais desse maldito.
Você na verdade sabe como ninguém que ele te enganou com sua mentira chamada droga, ele quer por que quer o seu mal, ele se alegra vendo-o oprimido, com medo, um fraco; um inútil até para ajudar a si mesmo!
Um zé ninguém que ninguém respeita, nem criança; magrelo imundo e repugnante, usando crack, cocaína, usando maconha, cachaça, cigarro; usando tudo quanto é droga de droga e só não comendo as próprias fezes feito um cão por que ainda não experimentou.
Uma besta em comunhão consentida com seu algoz.
Pelo amor de Deus! Eu quero é vida, e vida com abundância!
Acaso eu saí sozinho para a guerra contra o meu inimigo? Antes ouvi o Senhor dizendo: Levanta-te contra ele, e o destrua; Eu te ajudarei.
Porventura está o meu braço encurtado e a minha mão fraca para salvar? Diz o Senhor.
Os céus e a terra ponho hoje por testemunha que te ofereci a vida.
Escolhe pois, a vida.
Esta escolha significa desfrutar da disciplina da liberdade - nada te prende, nada te humilha, nada te escraviza.
Esta é a diferença de escolher viver a vida. E ser respeitado e admirado até pelo satanás.
Eu venci o vencedor.
Eu agora vejo tranquilo e aliviado todos os dias aquela porta da qual saí, e fechei atrás de mim para sempre.
É assim como eu me sinto e me vejo, tranquilo e sereno na minha casa.
Sei por Deus que ela é um laço para os meus pés, e o seu caminho está ali contra a minha vida.
Qualquer um que quiser de verdade, de sentimento, pode fazer como eu fiz e tomar posse da sua carta de alforria.
Sim, você pode!
Você pode ser agora mesmo como se deve ser, como manda o figurino: dono da sua vida, da sua cara erguida, um vitorioso exemplar, uma pessoa à qual as outras lhe rendem respeito sem que seja pedido.
Dessa situação só você pode sair. A chave está do lado de dentro e só é possível a você girá-la.
Queira, basta ser sincero e desejar profundo, como disse Raul Seixas.
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